Um dia destes tentando, inutilmente, me manter acordada em uma determinada aula (de inglês), viajei por breves instantes, duas horas, sobre como seria a minha caminhada rumo ao conhecimento.Sinceramente nunca tinha parado pra pensar em como isso acontecia ou em como aconteceria comigo.
No meio de todos aqueles pensamentos, consegui visualizar com uma clareza, por mim impensada até então, que por mais que eu trilhe esse caminho durante toda a minha existência eu jamais alcançarei o conhecimento pleno, nem eu nem ninguém, apenas me resta sonhar com o quanto desse conhecimento eu verei, se poderei alcançar ou transcender meus mestres. ( o que seria fantástio diga-se de passagem.)
No fim, da aula ao sair da sala, pude finalmente entender a dinâmica da vida acadêmica:
Até onde eu irei? Como isso poderá ajudar as pessoas e aqueles que ainda virão depois de mim trilhando o caminho rumo a esse INFINITO conheimento.
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Muito interessante essa linha de raciocinio viu moçinha, gostei e concordo com você,podemos estudar estudar e estudar mas sempre teremos algo para aprender ...
ResponderExcluirOi Naty, sempre fui, como professor, um influenciador das pessoas para que escrevessem, soltassem gritos e mais gritos numa folha de papel, ainda que esses gritos não fossem muito afinados. Com o passar dos tempos, a experiência ia burilando esses gritos e eles acabavam se tornando belas melodias. Hoje, a folha de papel está ficando obsoleta, temos páginas virtuais que podem ser lidas pelo mundo inteiro, é preciso registrar nelas os nossos gritos que um dia poderão ser também belas melodias. Ao entrar em seu blog para ler o seu primeiro texto, eu me vi nele, nas entrelinhas do seu texto, eu me encontrei. Diga-se de passagem, a caminhada para a Atenas é um sonho comum para aqueles que vislumbram o conhecimento, eu também já passei por lá um dia. Enquanto o professor ministrava suas aulas, levantei-me do meu lugar, encaminhei ao quadro, com as mãos, como se faz com o papel, rasguei-lhe a superfície e mergulhei numa escuridão profunda que aos poucos foi se clareando: era o mundo do conhecimento totalizador e eterno..... Depois de olhar tudo por lá, acordei e vi que havia encontrado o caminho para se conhecer tudo o quanto queria: a leitura, a imaginação, a criatividade, a interpretação, a crítica, o empenho. Parabéns pelo seu texto. Vc é um anjo de candura e tem muito futuro, diga-se de passagem. Abraçuuuu no seu coração. O que vc escreve já não são gritos são melodias. Vc escreve bem.
ResponderExcluirLegenda:
Vc = você (forma arcaica usada por volta dos séculos 20/21
Abraçuuuuuu = abraço (radical que recebe quantos us for a intensidade do abraçuuuuu e o quanto de carinho tem expresso nele.) Hehehehehehehehe
Ainda bem que nós nunca conseguiremos alcançar o conhecimento pleno,assim a busca pelo conhecimento nos torna lutadores à procura insistente de um saber que muda a todo instante assim que alcançados, Tem uma frase de Sócrates que vem de encontro ao seu texto que diz mais ou menos assim:"Quanto mais eu sei, só sei que nada sei" é bom saber que o saber é ilimitado!huahauhau
ResponderExcluiradoreiiii seu texto (filho*)
bjOoo
Professor ainda tenho o nó na garganta que sentir ao ler o seu comentário.Muito obrigada, de todo o coração, pelo incentivo e por teres aberto as portas do conhecimento pra mim.Abraçuuuu hehe:)
ResponderExcluirP.S adorei a legenda rsrs
Kelly vc pegou a idéia, muito louca essa dinâmica da vida acadêmica, embriagante eu diria, quanto mais bebemos do conhecimento mais keremos e ficamos loucos de desejo ao saber q a fonte jamais secará.
Valeu amiga Bju :*
olha....caminhada ao conhecimento é aprender com o que o outro pode oferecer...
ResponderExcluirfeliz é aquele que assume ser dependente das outras idéias que não vem dele, pois só assim seremos completo...obrigado pela parceria....juntos seremos imbativeis e conquistaremos muito e o mundo já será pequeno para a nossa sede...continue caminhando...bjo!
Oi Nathy...Eu sei bem como é tentar se manter acordada durante determinada aula, hehehe. Parabéns pelo texto, gostei muito!!!
ResponderExcluirBjinhos!
Natalha, só agora consegi ler seu texto e acessar seu blog; você conseguiu captar uma nuance extremamente interessante da vivência do indivíduo frente ao conhecimento: muitos chamam de epifania, um momento de evolução cognitiva amplamente espiritual, pois o saber é evolução divina; no entanto, assim como você, acredito em um outro termo, fundado e fundido pela filosofia moderna: o devir;
ResponderExcluiro devir é o movimento, o processo; não é a chegada, mas a partida; não é a partida, mas a expetactiva da partida; é o movimento que será eterno; vivenciar isto é atingir maturidade e principalmente perceber o quanto podemos aprender com os outros; continue irradiando energia; menina, você brilha;;; abraços